Diário de Blumka
Texto e ilustração de Iwona Chmielelewska
Tradução de João Guimarães
Pulo do Gato
Como transformar os horrores da guerra em uma bela história? Esse livro é assim: triste e belo. Mais belo do que triste. Diria impactante. Real.
Uma linda homenagem ao médico polonês Janusz Korczak,pelo 70º aniversário de sua morte.
Peguei o livro completamente encantada, tentando imaginar o que estaria por vir. Resolvi ler na praça,naquele banco amarelo onde sempre sento pra pensar: nas coisas, na vida e nas histórias.
Peguei o livro completamente encantada, tentando imaginar o que estaria por vir. Resolvi ler na praça,naquele banco amarelo onde sempre sento pra pensar: nas coisas, na vida e nas histórias.
A história é contada pela menina Blumka,que em sua breve vida escreveu um diário,aquele diário de antigamente,com páginas amareladas pelo tempo e capa forrada com desenhos de flores.
Nesse diário,Blumka relata sua vida em um orfanato em Varsóvia,na Polônia,onde viviam duzentas crianças,mas curiosamente a menina relata a vida de apenas doze crianças nos seus registros. Em meio a desenhos e fotos,ela escreve as características de cada uma das doze crianças,talvez as que foram de seu maior convívio. E conta também a história do Doutor Korczak,que cuidava das crianças e os ensinava sobre as coisas da vida.
O Doutor ensinava valores: Respeito, Igualdade, Cuidado, Delicadeza, Justiça, Sentimentos.
"O Doutor gosta de repetir que somos tão importantes quanto os adultos,e que ser criança não significa ser menos inteligente ou pior."
Um dia anoiteceu e o diário teve que ser fechado,Blumka continuaria a nos contar sobre o Doutor e seus amigos do orfanato no outro dia. Mas como estavam em uma guerra,não houve outro dia...
As crianças e o Doutor se foram,mas os escritos se eternizaram.
Durante as várias leituras que fiz do texto fui observando que apesar daquele cenário triste e cruel o Doutor fazia de tudo para que as crianças fossem crianças,que fossem felizes,que vivessem plenamente. E logo me veio uma questão: Enquanto pais,professores,cuidadores,educadores,o que temos feito por nossas crianças? Será que respeitamos seus sonhos e seus segredos? Quantas vezes deixamos de lhes dizer a verdade por medo de magoá-las?Temos demonstrado valores através de exemplos ao invés de somente teorias?
O livro não é só uma homenagem ao Doutor,mostra também uma lição de como cuidar de uma criança,ou duzentas! Não é autoajuda,é sensibilidade.
As ilustrações feitas com papel amarelado de caderno complementam as palavras de Blumka e revelam informações contidas nas entrelinhas daquela terrível realidade durante a Segunda Guerra Mundial.
Triste imaginar a crueldade,porém devemos ficar alertas,pois o mundo ainda está cruel e feroz. Muitas crianças ainda sofrem e muitas vezes ficamos em nosso mundinho,com cara de paisagem esperando,esperando,esperando...
Vamos olhar ao redor e atentar sobre o que devemos fazer pelas nossas e por todas as crianças.
Vamos refletir e praticar.
Bons pensamentos.
Bjs
Silvia
Nesse diário,Blumka relata sua vida em um orfanato em Varsóvia,na Polônia,onde viviam duzentas crianças,mas curiosamente a menina relata a vida de apenas doze crianças nos seus registros. Em meio a desenhos e fotos,ela escreve as características de cada uma das doze crianças,talvez as que foram de seu maior convívio. E conta também a história do Doutor Korczak,que cuidava das crianças e os ensinava sobre as coisas da vida.
O Doutor ensinava valores: Respeito, Igualdade, Cuidado, Delicadeza, Justiça, Sentimentos.
"O Doutor gosta de repetir que somos tão importantes quanto os adultos,e que ser criança não significa ser menos inteligente ou pior."
Um dia anoiteceu e o diário teve que ser fechado,Blumka continuaria a nos contar sobre o Doutor e seus amigos do orfanato no outro dia. Mas como estavam em uma guerra,não houve outro dia...
As crianças e o Doutor se foram,mas os escritos se eternizaram.
Durante as várias leituras que fiz do texto fui observando que apesar daquele cenário triste e cruel o Doutor fazia de tudo para que as crianças fossem crianças,que fossem felizes,que vivessem plenamente. E logo me veio uma questão: Enquanto pais,professores,cuidadores,educadores,o que temos feito por nossas crianças? Será que respeitamos seus sonhos e seus segredos? Quantas vezes deixamos de lhes dizer a verdade por medo de magoá-las?Temos demonstrado valores através de exemplos ao invés de somente teorias?
O livro não é só uma homenagem ao Doutor,mostra também uma lição de como cuidar de uma criança,ou duzentas! Não é autoajuda,é sensibilidade.
As ilustrações feitas com papel amarelado de caderno complementam as palavras de Blumka e revelam informações contidas nas entrelinhas daquela terrível realidade durante a Segunda Guerra Mundial.
Triste imaginar a crueldade,porém devemos ficar alertas,pois o mundo ainda está cruel e feroz. Muitas crianças ainda sofrem e muitas vezes ficamos em nosso mundinho,com cara de paisagem esperando,esperando,esperando...
Vamos olhar ao redor e atentar sobre o que devemos fazer pelas nossas e por todas as crianças.
Vamos refletir e praticar.
Bons pensamentos.
Bjs
Silvia
Sílvia,
ResponderExcluirMais um lindo post!
DIÁRIO DE BLUMKA tocou
o meu coração e já está na
minha listinha.
Como você, também, gosto
de imaginar muitas histórias
antes de abrir um livro.
Ah! Adorei a dedicatória da
PULO DO GATO e o banco
amarelo, cenário das fotos
do seu post.
Beijo,
Cristina
Obrigada,Cristina. Bjs Silvia
ExcluirSilvia, que lindeza. Fiquei curiosa çra conhecer. Obrigada bjs
ResponderExcluirSandra,vc vai amar! O livro é belíssimo! Bjs
ExcluirMaravilhosa!!! Maravilhoooooso!!! Amei! Bjo, carine
ResponderExcluirObrigada,Carine! Bjs
ExcluirMaravilhosa!!!
ResponderExcluirMaravilhoooooso!!!
Amei!
Bjão, Carine😉